SALMOS 24.1-6
Salmo de Davi.
Ao SENHOR Deus pertencem o mundo e tudo o que nele existe; a terra e todos os seres vivos que nela vivem são dele. O SENHOR construiu a terra sobre os mares e pôs os seus alicerces nas profundezas do oceano. Quem tem o direito de subir o monte do SENHOR? Quem pode ficar no seu santo Templo? Somente aquele que é correto no agir e limpo no pensar, que não adora ídolos, nem faz promessas falsas. O SENHOR Deus o abençoará, o salvará e o declarará inocente no julgamento. São assim as pessoas que adoram o SENHOR, que prestam culto ao Deus de Jacó.
Quem pode ir ao Templo?
Semana de 28 de novembro a 04 de dezembro
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Convite
Conheça os ganhadores do Prêmio Literário "A História de Mary Jones: o início do movimento das Sociedades Bíblicas", nas categorias Contos e Poesias. Cada modalidade foi dividida por faixa etária: até 16 anos e acima de 17 anos.
O concurso foi promovido pela SBB, entre abril e agosto, e contou com dezenas de participantes de diversos estados brasileiros. No site da SBB , você pode conferir e ler os trabalhos premiados.
A iniciativa cultural se repetirá nos mesmos moldes em 2011, mas com uma nova temática.
Eu estou à porta e bato
APOCALIPSE 3.20-22
Escutem! Eu estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa, e nós jantaremos juntos. "Aos que conseguirem a vitória eu darei o direito de se sentarem ao lado do meu trono, assim como eu consegui a vitória e agora estou sentado ao lado do trono do meu Pai. "Portanto, se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam o que o Espírito de Deus diz às igrejas."
Mensagem à igreja de Laodiceia
APOCALIPSE 3.14-19
— Ao anjo da igreja de Laodiceia escreva o seguinte: "Esta é a mensagem do Amém, da testemunha fiel e verdadeira, daquele por meio de quem Deus criou todas as coisas. Eu sei o que vocês têm feito. Sei que não são nem frios nem quentes. Como gostaria que fossem uma coisa ou outra! Mas, porque são apenas mornos, nem frios nem quentes, vou logo vomitá-los da minha boca. Vocês dizem: ''''''''Somos ricos, estamos bem de vida e temos tudo o que precisamos.'''''''' Mas não sabem que são miseráveis, infelizes, pobres, nus e cegos. Portanto, aconselho que comprem de mim ouro puro para que sejam, de fato, ricos. E comprem roupas brancas para se vestir e cobrir a sua nudez vergonhosa. Comprem também colírio para os olhos a fim de que possam ver. Eu corrijo e castigo todos os que amo. Portanto, levem as coisas a sério e se arrependam.
Castigo, arrependimento e esperança
Eu lembro da minha tristeza e solidão, das amarguras e dos sofrimentos. Penso sempre nisso e fico abatido. Mas a esperança volta quando penso no seguinte: O amor do SENHOR Deus não se acaba, e a sua bondade não tem fim. Esse amor e essa bondade são novos todas as manhãs; e como é grande a fidelidade do SENHOR! Deus é tudo o que tenho; por isso, confio nele. O SENHOR é bom para todos os que confiam nele. O melhor é ter esperança e aguardar em silêncio a ajuda do SENHOR.
Ajude Com Seu Voto a Libertar Uma Iraniana da Morte
Sakineh Mohammadi Ashtiani, mãe iraniana, pode ser executada a qualquer momento.
9 de julho de 2010: Mohammad Mostafavi, advogado de Sakineh Ashtiani, disse à AFP:
"ainda não fui informado de qualquer suspensão da sentença. Minha cliente continua na prisão."
Uma mulher iraniana encara a morte após ser torturada por um suposto adultério.
Em 2006, Ashtiani foi condenada por ter mantido .relações ilícitas. e recebeu 99 chibatadas. Desde então, esta mulher de 43 anos está na prisão, onde se retratou da confissão feita sob a coerção das chicotadas.
Ontem, no final da tarde, o governo do Irã negou a informação de que Ashtiani seria executada por apedrejamento, embora sua sentença de morte ainda possa ser levada a cabo por outro método, provavelmente o enforcamento.
Os ativistas dos direitos humanos no Irã, incluindo a Anistia Internacional, duvidam da veracidade dessa declaração e continuam preocupados com o destino de Ashtiani.
Não podemos deixar Ashtiani tornar-se mais uma vítima do tratamento aviltante e desumano dispensado às mulheres no Irã, que se tornou uma realidade cotidiana. Faça sua voz ser ouvida e encoraje outras pessoas a fazer o mesmo
Tome uma atitude contra a prática do apedrejamento; tome uma atitude contra o abuso de mulheres, assine esta petição.
O poder das vozes
De 1982 a 1984, ainda adolescente, fui uma presa política na Prisão Evin, em Teerã. Fui torturada, estuprada e vi meus amigos sofrerem ou até morrerem. Tantas vidas jovens e inocentes devastadas ou perdidas. Mas o mundo continuou como se nada tivesse acontecido. Nós nos sentíamos abandonados e esquecidos em Evin.
Numa quinta-feira de manhã, 25 de março de 2010, um belo dia ensolarado, eu estava no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, e vi uma pequena estrada espremida entre duas fileiras de edifícios de tijolos vermelhos. Em vez dos frágeis galpões de madeira que eu tinha visto nos outros campos, aqueles eram bem construídos e pareciam resistentes. Inúmeros ônibus de excursão estavam no estacionamento, e por toda parte havia turistas de diferentes idades e nacionalidades. Eu fazia parte de uma excursão organizada pelo Centro de Estudos sobre o Holocausto Simon Wiesenthal. Os pássaros cantavam sob o sol pálido, e eu captava no meu fone de ouvido a voz clara de nossa jovem guia turística, Anna, que era competente e profissional - mas eu não estava escutando. Os tijolos de Auschwitz eram quase da mesma cor dos de Evin. Eu estendi a mão para tocá-los, mas as lágrimas me cegaram. Nós tínhamos acabado de ver pilhas com milhares de sapatos das vítimas de Auschwitz, e eu me lembrei que, em Evin, os guardas tomaram meu tênis Puma vermelho e branco, e me deram chinelos de borracha no lugar. Onde estariam os meus tênis e os dos meus amigos? Teriam sido destruídos? Entramos num galpão onde havia uma sala iluminada e espaçosa com uma mesa de madeira no meio e algumas cadeiras ao redor. Anna explicou que aquela sala era usada para julgamentos arbitrários, e que a maioria dos prisioneiros ali julgados eram condenados à morte e executados no pátio atrás do edifício. Na prisão de Evin, o juiz da sharia que me condenara à morte havia provavelmente se sentado numa sala parecida, tomando chá enquanto emitia os veredictos. Minha sobrevivência foi um milagre, mas nem todos tiveram a mesma sorte.
As prisões políticas do Irã, inclusive Evin, ainda estão em relativa operação. No Irã, as pessoas são torturadas e executadas diariamente. Quando as atrocidades acontecem, aqueles que se mantêm em silêncio e não falam ou agem contra o mal viram seus cúmplices. Não podemos esperar que os governos promovam uma mudança verdadeira. Eu acredito no poder do indivíduo. Cada um de nós pode fazer do mundo um lugar melhor, mesmo que seja um passo de cada vez. Podemos criar uma pequena onda que vá crescendo e um dia se transforme em um tsunami.
Sakineh Mohammadie Ashtiani foi condenada à morte no Irã. Como ela, há muitas outras pessoas definhando em celas que mais parecem túmulos, talvez sofrendo mortes excruciantes. Elas não estão sozinhas ou esquecidas. Mesmo que não saibamos os seus nomes, estamos com elas. Não acredito em violência, mas creio no poder das vozes reunidas em uma só. Vamos fazer com que nossas vozes sejam ouvidas.
Marina Nemat é autora de "Prisioneira em Teerã". Seu segundo livro de memórias, .Depois de Teerã., será publicado nos Estados Unidos em setembro.
Os filhos de Sakineh fazem um apelo ao mundo
Não permitam que os nossos pesadelos se tornem realidade. Protestem contra o apedrejamento de nossa mãe! Hoje nós estendemos nossas mãos às pessoas do mundo inteiro. Há cinco anos vivemos em estado de medo e terror, destituídos do amor maternal. Seria o mundo tão cruel a ponto de assistir essa atrocidade sem fazer nada?
Somos os filhos de Sakine Mohammadie Ashtiani, Fasride e Sajjad Mohammadie Ashtiani. Desde a infância sofremos a dor de saber que nossa mãe está presa aguardando uma tragédia. Para dizer a verdade, o termo .apedrejamento. é tão horrível que evitamos usá-lo. Em vez disso, dizemos que nossa mãe está em perigo, que pode ser morta, e que precisa da ajuda de todos.
Hoje, quando todas as opções se esgotaram e o advogado de nossa mãe sabe que ela está numa situação perigosa, nós recorremos a vocês. Recorremos ao povo do mundo inteiro, não importa quem sejam ou onde vivem. Recorremos a vocês, povo do Irã, a todos os que já experimentaram a dor e a aflição do horror de perder um ente querido.
Por favor, ajudem nossa mãe a voltar para casa!
Estendemos nossas mãos sobretudo aos iranianos que vivem no exterior. Ajudem-nos a evitar que esse pesadelo se torne realidade. Salvem a nossa mãe. Somos incapazes de explicar a angústia de cada momento, de cada segundo de nossas vidas. As palavras não dão conta de articular o nosso medo...
Ajudem-nos a salvar nossa mãe. Escrevam às autoridades pedindo a sua libertação. Digam-lhes que não há nenhum querelante e que ela não fez nada de errado. Nossa mãe não pode ser morta. Será que há alguém nos ouvindo e correndo em nosso socorro?
Jeremias é preso
JEREMIAS 37.11-21
As tropas dos babilônios se retiraram de Jerusalém porque o exército egípcio estava chegando. Nesse tempo, eu resolvi sair de Jerusalém e ir ao território da tribo de Benjamim para receber certa propriedade, que era parte de uma herança. Ao chegar ao Portão de Benjamim, o chefe da guarda, chamado Jerias, que era filho de Selemias e neto de Hananias, me fez parar e disse: — Você está fugindo para o lado dos babilônios! — Isso é mentira! — respondi. — Eu não estou fugindo para o lado dos babilônios! Mas Jerias não quis me ouvir. Ele me prendeu e me levou às autoridades. Elas ficaram furiosas comigo e me deram uma surra. Em seguida, me prenderam na casa de Jônatas, escrivão do rei. Essa casa tinha sido transformada em prisão. Aí me puseram numa cela cavada na terra, e eu fiquei ali muito tempo. Depois, o rei Zedequias mandou me buscar. Quando cheguei ao palácio, ele me perguntou em segredo: — Jeremias, você recebeu alguma mensagem de Deus, o SENHOR? — Sim! Recebi! O senhor, ó rei, será entregue nas mãos do rei da Babilônia. Então aproveitei para perguntar a Zedequias: — Qual foi o crime que cometi contra o senhor, ó rei, ou contra as autoridades, ou contra este povo, para que me pusessem na cadeia? Onde estão os seus profetas que lhe diziam que o rei da Babilônia não ia atacar nem o senhor nem este país? Portanto, ó rei, meu senhor, agora peço que faça o que vou pedir. Por favor, não me mande de volta para a casa do seu escrivão Jônatas, pois, se eu voltar, vou acabar morrendo ali. Então o rei Zedequias ordenou que me pusessem no pátio da guarda. Todos os dias me davam um pão de padaria, até que acabou todo o pão que havia na cidade. E assim fiquei no pátio da guarda.
Mais um Fim de Semana Abençoado
Baruque lê um rolo no tempo
JEREMIAS 36.8-19
Então Baruque leu no pátio do Templo as palavras do SENHOR, exatamente como eu havia mandado. No nono mês do quinto ano do reinado de Jeoaquim, filho de Josias, em Judá, o povo ficou em jejum diante de Deus, o SENHOR. Tomaram parte nesse jejum todos os que viviam em Jerusalém e todos os que tinham vindo das cidades de Judá. Então Baruque leu no rolo tudo o que eu tinha dito, e todo o povo escutou. Ele fez essa leitura num dos pátios do Templo, na sala de Gemarias, que era filho de Safã e escrivão do rei. Essa sala, que ficava na entrada do Portão Novo do Templo, dava para o pátio de cima.
O rolo é lido diante das autoridades
Micaías, filho de Gemarias e neto de Safã, ouviu Baruque ler no rolo aquilo que o SENHOR tinha dito. Aí desceu ao palácio real e foi até a sala do escrivão do rei, onde todas as autoridades estavam reunidas. Encontravam-se ali Elisama, conselheiro do rei, e Delaías, filho de Semaías, e Elnatã, filho de Acbor, e Gemarias, filho de Safã, e Zedequias, filho de Hananias, e todas as outras autoridades. Micaías contou tudo o que tinha ouvido Baruque ler para o povo. Então as autoridades mandaram que Jeudi, que era filho de Netanias, neto de Selemias e bisneto de Cusi, fosse dizer a Baruque o seguinte: — Venha e traga o rolo que você leu para o povo. Aí Baruque pegou o rolo e foi ao palácio. E eles lhe disseram: — Por favor, sente-se e leia o rolo para nós. E Baruque leu para eles. Depois de terem escutado tudo, eles olharam assustados uns para os outros e disseram a Baruque: — Temos de contar isso ao rei. Então perguntaram: — Diga uma coisa: como é que você escreveu tudo isso? Foi Jeremias que ditou? — Jeremias ditou palavra por palavra, e eu escrevi tudo com tinta neste rolo! — respondeu Baruque. Então eles disseram: — Você e Jeremias precisam se esconder. Não deixem ninguém saber onde vocês estão.